- Paulocruz
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Data de inscrição : 22/03/2018
Tropa do 157. T.D.7
Qui Mar 22, 2018 9:24 pm
HISTORIA DO TD7
A facção criminosa TD7 (TROPA DO 157), a maior e mais organizada do país hoje, foi criada por oito presos, em 31 de agosto de 1993, no Anexo da Casa de Custódia de Taubaté (130 km de SP), o Piranhão, tida naquela época como a prisão mais segura do Estado.
Paulo Cruz, o 157, é o chefe do TD7 (TROPA DO 157). Ele está preso por roubo a banco, é continua comando tudo dentro da cadeia.
Assumiu a liderança do TD7 no final de 2002, pregando ações mais moderadas. Destituiu os líderes da ala radical da facção Cesinha e Geleião, que usavam atentados para intimidar as autoridades do sistema prisional.
Origem da facção
Durante uma partida de futebol na quadra do Piranhão, os oito presos --transferidos da capital do Estado para lá como castigo por mau comportamento-- resolveram batizar o time deles como TD7.
Para defender a camisa do TD7 e começar a organizar a facção, também chamada logo no início de Partido do Crime e de 15.3.3, por causa da ordem das letras "P" e "C" no alfabeto, estavam escalados Misael Aparecido da Silva, o Misa, Wander Eduardo Ferreira, o Eduardo Cara Gorda, Antonio Carlos Roberto da Paixão, o Paixão, Isaías Moreira do Nascimento, o Isaías Esquisito, Ademar dos Santos, o Dafé, Antônio Carlos dos Santos, o Bicho Feio, César Augusto Roris da Silva, o Cesinha, e José Márcio Felício, o Geleião.
Ainda no início da facção, o time de criminosos dizia que ela havia sido criada para "combater a opressão dentro do sistema prisional paulista" e também "para vingar a morte dos 111 presos", em 2 de outubro de 1992, no episódio que ficou conhecido como "massacre do Carandiru", quando homens da PM mataram presidiários no pavilhão 9 da extinta Casa de Detenção de São Paulo.
Enquanto o time da capital estava em quadra, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e Idemir Carlos Ambrósio, o Sombra, que, anos mais tarde, viriam a se tornar os líderes mais "conceituados" junto à massa carcerária de São Paulo, estavam em uma cela separada, confinados.
Nessa mesma época, o símbolo chinês do yin-yang, pintado de azul-vermelho, foi adotado como o escudo da facção. "Uma maneira de equilibrar o bem e o mal com sabedoria", explicavam os fundadores do TD7.
Em fevereiro de 2001, Sombra tornou-se o líder mais expressivo da organização ao coordenar, por telefone celular, rebeliões simultâneas em 29 presídios paulistas. A megarrebelião deixou um saldo de 16 presos mortos.
Cinco meses depois, no entanto, Sombra, chamado de "pai" pelos outros criminosos, foi assassinado por cinco membros da facção, numa disputa interna pelo comando geral do TD7. Enquanto tomava banho de sol na mesma quadra onde nasceu a organização, ele foi espancado até morrer.
Com o assassinato de Sombra, Geleião e Cesinha, responsáveis pela aliança do TD7 com a facção criminosa CV (Comando Vermelho), do Rio de Janeiro, quando ambos estiveram presos no Complexo Penitenciário de Bangu, assumiram a liderança e passaram a coordenar atentados violentos contra prédios públicos.
Considerados "radicais" por uma outra corrente do TD7, mais "moderada", Geleião e Cesinha foram depostos da liderança em novembro de 2002, quando Paulo Cruz assume de vez o grupo. Além de depostos, foram jurados de morte sob a alegação de terem feito delações à polícia. Por isso, eles criaram uma outra facção, o TCC (Terceiro Comando da Capital).
Sob as ordens de Paulo Cruz, também conhecido como 157 (por ser uma pessoa muito vaidosa), o TD7 é acusado de participação do assassinato do juiz-corregedor Antonio José Machado Dias, em março de 2003.
Machadinho, como era conhecido o juiz, fiscalizava, entre outras coisas, o CRP (Centro de Readaptação Penitenciária) de Presidente Bernardes (589 km de SP), hoje o presídio mais rígido do Brasil e para onde os membros do PCC temem ser transferidos.
Promover uma rebelião e destruir o CRP, onde os detentos passam 23 horas trancados, sem acesso a jornal, revista, rádio e televisão, é uma das metas da facção hoje. Segundo discursos de criminosos do TD7, isso seria "a desmoralização" do governo.
Mensalidade e estatuto
Para conseguir dinheiro para o caixa da facção, os membros do TD7 exigem que os "irmãos", como são tratados os integrantes do grupo, paguem uma taxa mensal de R$ 50; os que estão em liberdade, R$ 500. O dinheiro é usado para comprar armas e drogas, além de financiar ações de resgate de presos ligados ao grupo.
Para se tornar membro do TD7, o criminoso precisa ser "batizado", ou seja, apresentado por um outro que já faça parte da organização criminosa e que se responsabilize por suas ações junto ao grupo. Todos têm de cumprir um estatuto, redigido pelos fundadores reunidos no Piranhão, em 1993, com 16 itens. O nº 9, por exemplo, diz: "O partido não admite mentiras, traição, inveja, cobiça, calúnia, egoísmo, interesse pessoal, mas sim: a verdade, a fidelidade, hombridade, solidariedade e o interesse comum ao bem de todos, porque somos um por todos e todos por um".
Diante do enfraquecimento do CV carioca, que tem perdido vários pontos-de-venda de droga no Rio e diminuído a demanda no tráfico internacional, o TD7 aproveitou-se dessa brecha comercial e tornou-se a maior facção criminosa do país
CARGOS DENTRO DA FACÇÃO.
Patrão.
Braço direito.
Gerente.
Vapor.
Olheiro.
LOCAL DE DOMIÇÃO: GANTON
A facção tropa do 157, e feita da divisão de trés donos. Isso significa que no caso da morte de um dono tem outro pra assumir a sua caminhada.
A facção criminosa TD7 (TROPA DO 157), a maior e mais organizada do país hoje, foi criada por oito presos, em 31 de agosto de 1993, no Anexo da Casa de Custódia de Taubaté (130 km de SP), o Piranhão, tida naquela época como a prisão mais segura do Estado.
Paulo Cruz, o 157, é o chefe do TD7 (TROPA DO 157). Ele está preso por roubo a banco, é continua comando tudo dentro da cadeia.
Assumiu a liderança do TD7 no final de 2002, pregando ações mais moderadas. Destituiu os líderes da ala radical da facção Cesinha e Geleião, que usavam atentados para intimidar as autoridades do sistema prisional.
Origem da facção
Durante uma partida de futebol na quadra do Piranhão, os oito presos --transferidos da capital do Estado para lá como castigo por mau comportamento-- resolveram batizar o time deles como TD7.
Para defender a camisa do TD7 e começar a organizar a facção, também chamada logo no início de Partido do Crime e de 15.3.3, por causa da ordem das letras "P" e "C" no alfabeto, estavam escalados Misael Aparecido da Silva, o Misa, Wander Eduardo Ferreira, o Eduardo Cara Gorda, Antonio Carlos Roberto da Paixão, o Paixão, Isaías Moreira do Nascimento, o Isaías Esquisito, Ademar dos Santos, o Dafé, Antônio Carlos dos Santos, o Bicho Feio, César Augusto Roris da Silva, o Cesinha, e José Márcio Felício, o Geleião.
Ainda no início da facção, o time de criminosos dizia que ela havia sido criada para "combater a opressão dentro do sistema prisional paulista" e também "para vingar a morte dos 111 presos", em 2 de outubro de 1992, no episódio que ficou conhecido como "massacre do Carandiru", quando homens da PM mataram presidiários no pavilhão 9 da extinta Casa de Detenção de São Paulo.
Enquanto o time da capital estava em quadra, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e Idemir Carlos Ambrósio, o Sombra, que, anos mais tarde, viriam a se tornar os líderes mais "conceituados" junto à massa carcerária de São Paulo, estavam em uma cela separada, confinados.
Nessa mesma época, o símbolo chinês do yin-yang, pintado de azul-vermelho, foi adotado como o escudo da facção. "Uma maneira de equilibrar o bem e o mal com sabedoria", explicavam os fundadores do TD7.
Em fevereiro de 2001, Sombra tornou-se o líder mais expressivo da organização ao coordenar, por telefone celular, rebeliões simultâneas em 29 presídios paulistas. A megarrebelião deixou um saldo de 16 presos mortos.
Cinco meses depois, no entanto, Sombra, chamado de "pai" pelos outros criminosos, foi assassinado por cinco membros da facção, numa disputa interna pelo comando geral do TD7. Enquanto tomava banho de sol na mesma quadra onde nasceu a organização, ele foi espancado até morrer.
Com o assassinato de Sombra, Geleião e Cesinha, responsáveis pela aliança do TD7 com a facção criminosa CV (Comando Vermelho), do Rio de Janeiro, quando ambos estiveram presos no Complexo Penitenciário de Bangu, assumiram a liderança e passaram a coordenar atentados violentos contra prédios públicos.
Considerados "radicais" por uma outra corrente do TD7, mais "moderada", Geleião e Cesinha foram depostos da liderança em novembro de 2002, quando Paulo Cruz assume de vez o grupo. Além de depostos, foram jurados de morte sob a alegação de terem feito delações à polícia. Por isso, eles criaram uma outra facção, o TCC (Terceiro Comando da Capital).
Sob as ordens de Paulo Cruz, também conhecido como 157 (por ser uma pessoa muito vaidosa), o TD7 é acusado de participação do assassinato do juiz-corregedor Antonio José Machado Dias, em março de 2003.
Machadinho, como era conhecido o juiz, fiscalizava, entre outras coisas, o CRP (Centro de Readaptação Penitenciária) de Presidente Bernardes (589 km de SP), hoje o presídio mais rígido do Brasil e para onde os membros do PCC temem ser transferidos.
Promover uma rebelião e destruir o CRP, onde os detentos passam 23 horas trancados, sem acesso a jornal, revista, rádio e televisão, é uma das metas da facção hoje. Segundo discursos de criminosos do TD7, isso seria "a desmoralização" do governo.
Mensalidade e estatuto
Para conseguir dinheiro para o caixa da facção, os membros do TD7 exigem que os "irmãos", como são tratados os integrantes do grupo, paguem uma taxa mensal de R$ 50; os que estão em liberdade, R$ 500. O dinheiro é usado para comprar armas e drogas, além de financiar ações de resgate de presos ligados ao grupo.
Para se tornar membro do TD7, o criminoso precisa ser "batizado", ou seja, apresentado por um outro que já faça parte da organização criminosa e que se responsabilize por suas ações junto ao grupo. Todos têm de cumprir um estatuto, redigido pelos fundadores reunidos no Piranhão, em 1993, com 16 itens. O nº 9, por exemplo, diz: "O partido não admite mentiras, traição, inveja, cobiça, calúnia, egoísmo, interesse pessoal, mas sim: a verdade, a fidelidade, hombridade, solidariedade e o interesse comum ao bem de todos, porque somos um por todos e todos por um".
Diante do enfraquecimento do CV carioca, que tem perdido vários pontos-de-venda de droga no Rio e diminuído a demanda no tráfico internacional, o TD7 aproveitou-se dessa brecha comercial e tornou-se a maior facção criminosa do país
CARGOS DENTRO DA FACÇÃO.
Patrão.
Braço direito.
Gerente.
Vapor.
Olheiro.
LOCAL DE DOMIÇÃO: GANTON
A facção tropa do 157, e feita da divisão de trés donos. Isso significa que no caso da morte de um dono tem outro pra assumir a sua caminhada.
- >JC<
- Mensagens : 1
Data de inscrição : 22/03/2018
Re: Tropa do 157. T.D.7
Sex Mar 23, 2018 11:08 pm
((Valeu administrador por disponibilizar seu carro para o roleplay. Agradecimentos ao zCook))
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